imagem sem descrição

Com a chegada do verão, use a prevenção a favor dos cuidados com a pele

O verão mal chegou, mas já mostrou a que veio. Neste fim de ano, as altas temperaturas no Brasil já chamam atenção para os cuidados redobrados com o sol. E o alerta vem do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que aponta o surgimento de 8.980 novos casos de câncer de pele tipo melanoma no País; e 220.490 novos casos de câncer de pele não melanoma, considerado o mais comum e menos agressivo, no triênio 2023-2025. Em dezembro, quando se ressalta a importância da prevenção, veja como identificar as lesões e usar o protetor solar ideal para a sua pele. 

 

A dermatologista do SESI Saúde, Clara Florêncio, pontua que a campanha “Dezembro Laranja” é fundamental para orientar a população sobre o câncer de pele e sua prevenção. “É fundamental que a deteção seja precoce, para que o tratamento seja satisfatório. E isso passa também pelas informações que adquirimos, seja por meio da mídia ou de atendimentos presenciais gratuitos à população que acontece em todo o Brasil em um dia específico de dezembro”, contou.

 

Para auxiliar com essas informações, a médica explicou que existem dois tipos de câncer de pele: o não melanoma e o melanoma. “O primeiro é adquirido a partir da exposição à radiação solar, mas existem os casos em que os fatores genéticos, como fotótipo (cor da pele), são importantes, como os parentes de primeiro grau de pessoas que tiveram melanoma, o que demanda um cuidado especial no diagnóstico precoce”, detalhou.

 

Já o câncer pele melanoma é o mais agressivo, mas que, se identificado na fase inicial, pode ter tratamentos eficazes. Para isso, em ambos os casos, é importante ficar de olho nos fatores de risco: “Cor da pele mais clara, idade mais avançada, imunossupressão e tabagismo”, listou Clara Florêncio.

 

Mas a que os sintomas as pessoas devem ficar mais atentas? A dermatologista esclarece que o alerta surge a partir de pintas escuras e borradas (em qualquer parte do corpo), nódulos translúcidos de surgimento recente e ferimentos que não cicatrizam por mais de um mês, sobretudo os que estão situados em áreas expostas ao sol.

 

Visando evitar essas surpresas desagradáveis, o melhor caminho é sempre a prevenção. “Devemos desenvolver o hábito de usar diariamente filtro solar e roupas, chapéus, óculos quando a exposição solar for mais intensa e sempre realizar o autoexame, principalmente nas costas, observando lesões suspeitas”, frisou, destacando que, diante de casos confirmados, não há motivo para desespero. “É importante tranquilizar as pessoas que estão passando por isso, pois a grande maioria dos cânceres de pele é totalmente curável, principalmente quando diagnosticado precocemente”.